segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Encontro do dia 25/08/09 - 10º aula

UM PROFESSOR AFETA ETERNAMENTE: ELE JAMAIS PODE DIZER ONDE SUA INFLUÊNCIA TERMINA. ( HENRY ADAMS)

Devido ao cancelamento das aulas por duas semanas, as atividades de aplicação com aos alunos pelas cursistas estão atrasadas. Porém, resolvemos dar continuidade aos TPs. Iniciamos o conteúdo do TP5 com a leitura do texto Diferentes estilos de Paulo Mendes Campos, com o intuito de analisar o estilo de escrita. Após, fizemos a leitura do texto da página 15 e 16 e a seguir a leitura do texto Por que a galinha pulou a cerca (material de apoio do Gestar). A partir da leitura e análise dos textos foi pedido às professoras que elaborassem um texto, reescrevendo a notícia da morte de um homem na Lagoa Rodrigo de Freitas, conforme o texto Diferentes estilos,ou a notícia da galinha ter pulado a cerca, conforme o texto Por que a galinha pulou a cerca:
Professoras Santa e Rosiani elaboraram o texto conforme o estilo sorteado Faustão, dando a notícia do morto:
O Louco! O cara bebeu todas e caiu do cavaloda Lagoa Rodrigo de Freitas. O babaca morreu afogado. Pede para seu marido que está aí no sofá desde às 3 horas da trade e ainda de pijama, buscar o jornal que a senhora vai ter conhecimento da notícia.

Professora Elenara e Graziela elaboraram o texto conforme o estilo sorteado Silvio Santos, dando a notícia da galinha:

Ah, ah, ah!! Ih, ih! A galinha pulou a cerca, Lombardi! Será que ela quer comprar produtos da linha Jequiti, para ficar perfumada! Ah, ah, ah, ah! Ih, ih, ih!

A seguir analisamos a proposta do Avançando na prática da página 24. Ficando como dever de casa analisar a proposta do Avançando na prática das páginas 40 e 50 do TP5.
Para analisarmos e discutirmos a coerência dos textos, foi proposto a leitura do texto Circuito Fechado:

Circuito fechado

Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma,creme de barbear, pincel, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícaras e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projeto de filmes, xícaras, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapos, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dente, pasta, água. Mesa, poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, copos, pratos, talheres, guardanapos. Xícara, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.

RAMOS, Ricardo, In: NETO, Antônio Gil. A produção de textos na escola. São Paulo: Loyola, 1993, p.82.

Observamos que um texto pode ter coerência sem apresentar elementos de coesão. E pensamos em explorar com os alunos este texto para eles produzirem um texto com coerência, sem elementos de coesão e outro colocando os elementos de coesão, formando períodos completos, a partir da seguintes propostas:

1. Reescrever o texto e construir frases, orações, períodos, inserindo outros recursos gramaticais e ortográficos.
2. Produzir um texto, descrevendo um dia na sua vida, empregando um universo de palavras, assim como o autor do texto Circuito Fechado fez.

E assim terminamos este encontro. Nosso próximo encontro será no dia 15/09/09 para terminarmos o TP5 e expormos as atividades desenvolvidas com os alunos. Até lá!!!

9º Encontro do Gestar 2, no dia 14/08/09

LUTAR COM PALAVRAS É A LUTA MAIS VÃ. ENTANTO LUTAMOS, MAL ROMPE A MANHÃ." ( Drummond)

Iniciamos este encontro com a leitura do texto Minhas não - férias e com a seguinte questão: Como são planejadas as suas aulas de redação?
Cada professora tem uma técnica diferente, mas todas partem de um texto, ou seja, primeiro analisam e interpretam um determinado texto, para depois proporem uma produção textual.
Após, analisamos as propostas dos Avançando na prática das unidades 15 e 16 do TP4.
Foi proposto também que cada professora fizesse como dever de casa o Memorial de leitura.
Além disso, discutimos um pouco mais sobre o projeto a ser elaborado pelas professoras cursistas. A professora Rosiani decidiu fazer sobre a dificuldade de produção textual aliada a leitura e análise de poemas. A professora Graziela fará sobre "A inserção no mundo poético", também sobre poesia. A professora Elenara está pensando em trabalhar contos. E as professoras Fernanda e Santa Helenita farão a análise de um livro. As duas primeiras professoras citadas já estão com o esboço do projeto pronto. As demais ainda não conseguiram elaborá-lo devido a falta de tempo.

8º ENCONTRO OCORRIDO NO DIA 04/08/09

A LINGUAGEM É A ROUPAGEM DO PENSAMENTO ( Samuel Johnson)

A cada encontro as professoras se mostram mais interessadas e entusiasmadas com as atividades do Gestar II, é muito gratificante.
Neste encontro exploramos o TP4 com a análise de perguntas (Por que e para que perguntar). Primeiramente analisamos as perguntas feitas sobre o texto Admirável mundo louco de Ruth Rocha, página 118, 119 e 120. Após analisamos o texto da página 121, que nos mostra como as perguntas são elaboradas. A partir desta análise e e dos conhecimentos que tive na graduação montei um esquema para a elaboração de perguntas de um texto. As professoras acharam muito positivo e proveitoso, já que algumas nunca tinham visto este processo de elaboração de perguntas em seus cursos de graduação. O esquema é o seguinte:
Instruções para a elaboração de perguntas

Tipos de perguntas:

Resposta no texto: aqui (Respostas claras apresentadas no texto – diretas, explícitas)
Resposta no texto: pensa e procura ( Apesar da resposta estar clara no texto, o aluno precisa pensar e elaborar, exigem do leitor uma busca mais cuidadosa.)
Resposta na tua cabeça: o autor e tu ( Resposta pessoal, baseada em valores e percepção de mundo de acordo com o que o autor apresenta. Enfim, a resposta é dada de forma indireta no texto, mas o aluno precisa contar com seus próprios conhecimentos na formulação da resposta.)
Resposta na tua cabeça: só tu ( Resposta elaboradas a partir do que o aluno pensa, demonstrando seu gosto pessoal, suas preferências e aversões)
A partir das explicações contidas no TP4 e deste esquema de perguntas , foi proposta às professoras que elaborassem perguntas para o texto a seguir:
Edmundo, o céptico
Cecília Meireles

Naquele tempo, nós não sabíamos o que fosse o cepticismo. Mas Edmundo era céptico. As pessoas aborreciam-se e chamavam-no de teimoso. Era uma grande injustiça e uma definição errada.
Ele queria quebrar com os dentes os caroços de ameixa, para chupar um melzinho que há lá dentro. As pessoas diziam-lhe que os caroços eram mais duros que os seus dentes. Ele quebrou os dentes com a verificação. Mas verificou. E nós todos aprendemos à sua custa. (O cepticismo também tem o seu valor!)
Disseram-lhe que, mergulhando de cabeça na pipa d’água do quintal, podia morrer afogado. Não se assustou com a ideia da morte: queria saber é se lhe diziam a verdade. E só não morreu porque o jardineiro andava perto.
Na lição de catecismo, quando lhe disseram que os sábios desprezavam os bens deste mundo, ele perguntou lá do fundo da sala: “E o rei Salomão?” Foi preciso a professora fazer uma conferência sobre o assunto; e ele não saiu convencido. Dizia: “Só vendo.” E em certas ocasiões, depois de lhe mostrarem tudo o que queria ver, ainda duvidava. “Talvez eu não tenha visto direito. Eles sempre atrapalham.” (Eles eram os adultos)
Edmundo foi aluno muito difícil. Até os colegas perdiam a paciência com as suas dúvidas. Alguém devia ter tentado enganá-lo, um dia, para que ele assim desconfiasse de tudo e de todos. Mas de si, não: pois foi a primeira pessoa que me disse estar a ponto de inventar o moto contínuo, invenção que naquele tempo andava muito na moda, mais ou menos como hoje, as aventuras espaciais.
Edmundo estava sempre em guarda contra os adultos?: eram os nossos permanentes adversários. Só diziam mentiras. Tinham a força ao seu dispor (representada por várias formas de agressão, da palmada ao quarto escuro, passando por várias etapas muito variadas). Edmundo reconhecia a sua inutilidade de lutar; mas tinha o brio de não se deixar vencer facilmente.
Numa festa de aniversário, apareceu, entre números de piano e canto (ah! Delícias dos saraus de outrora!), apareceu um mágico com a sua cartola, o seu lenço, bigodes retorcidos e flor na lapela. Nenhum de nós se importaria muito com a verdade: era tão engraçado ver saírem cinquenta fitas de dentro de um só... e o copo d’água ficar cheio de vinho...
Edmundo resistiu um pouco. Depois, achou que todos estávamos ficando bobos demais. Disse: “Eu não acredito!” Foi mexer no arsenal do mágico e não pudemos ver mais as moedas entrarem por um ouvido e saírem pelo outro, nem da cartola vazia debandar um pombo voando... (Edmundo estragava tudo. Edmundo não admitia a mentira. Edmundo morreu cedo. E quem sabe, meu Deus, com que verdades?).
Perguntas elaboradas pelas professoras:
1. As pessoas borreciam-se com Edmundo. Por quê?
2. Quais eram as inquietações de Edmundo?
3. Leia o 6º parágrafo com atenção e responda:
a) Por que ele não se deixava vencer pelos adultos?
4. Após a leitura atenta do texto Edmundo, o céptico, o que você faria para ajudar Edmundo a respeitar as opiniões alheias?
Após a elaboração destas perguntas, fizemos a atividade 8 do TP4, página 130 (ordenação dos parágrafos) e atividade 9 TP4, página 132 (análise de frases incoerentes contidas no texto).
Foi discutido também o texto Por que meu aluno não lê? da página 147, que havia ficado como dever de casa. Chegamos a conclusão de que o aluno deve ler por prazer e não por obrigação. Devemos é despertar nele o prazer da leitura e não obrigá-lo a fazer "fichas de leitura", porque desta forma ele irá apenas fazer algo mecânico , muitas vezes, só pegando o resumo de trás do livro e não tomando gosto pelo conteúdo.
A seguir lemos o texto A redação e o dicionário de Lygia Bojunga Nunes. Surgiu a pergunta Como corrigir as redações? Chegamos a conclusão que devemos nos preocupar mais com o conteúdo e criatividade do aluno, porém não devemos deixar passar os erros gramaticais. Mas ainda permanecemos na dúvida de como fazê-lo sem ficar rabiscando por inteiro a redação do aluno. E assim terminamos este encontro, ainda com alguns questionamentos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

7º Encontro dia 23/07/09

Neste encontro iniciamos o TP4 com a leitura das páginas 18 e 19 sobre as práticas de leitura dos autores Patativa do Assaré e Paulo Freire. Após foi feita atividade das páginas 32 e 33 sobre a diferenciação das placas e foram analisados algumas atividades do Avançando na prática da unidades 13 e 14 do TP4. Após, em conjunto, foi reelaborado o Avançando na prática da página97, 98 e 99 como segue abaixo:

AVANÇANDO NA PRÁTICA DA UNIDADE 14 – PÁGINA 97,98 E 99.

Cidadezinha Qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
devagar... as janelas olham.

ETA vida besta, meu Deus.

Carlos Drummond de Andrade

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1. Conversa com os alunos sobre o autor, a cidade onde mora, conforme atividade 1. do Avançando na prática.
2. Apresentar o título do poema e pedir que os alunos listem 5 palavras entre as quais acham que encontrarão no texto, ou formular uma pergunta pensando na possível resposta que encontrarão no texto.
3. Leitura do poema.
4. Ouvir a opinião sobre o poema.
5. O poema possui quantas estrofes?
6. Quantos versos o poema apresenta na 1ª estrofe? Que palavra é repetida nos dois primeiros versos?
7. Quantos versos o poema apresenta na 2ª estrofe? Que palavras são iguais na 2ª estrofe? Quantas vezes elas se repetem?
8. Que verbo ocorre na 3ª estrofe?
9. Quem pratica a ação deste verbo?
10. O que o poeta quer dizer com o título do poema Cidadezinha Qualquer?
11. Que elementos constituem o cenário do,lugarejo descrito pelo poeta?
12. No momento em que o poeta “vê” a cidade e a descreve, quem está andando pelas ruas?
13. Aponte alguns argumentos que sejam opostos ao ponto de vista do poeta em relação à vida em uma cidadezinha.
14. Você gosta do modo de vida da cidade em que mora? Por quê?
15. Pedir para os alunos trazerem outros poemas e músicas que falem sobre cidades.
16. Produção textual: proposta do Avançando da página 99 (questão 9), ou como Drummond, faça uma descrição ( em prosa ou verso) cujo final surpreenda o seu leitor. O objeto você escolhe: uma pessoa, uma cidade, um lugar de diversão, uma paisagem.

A seguir foi solicitado para as professoras que criassem um texto com as seguintes palavras:
  • muxuango
  • hermeneuta
  • vituperado
  • defenestração
  • perfunctório
  • falácia
  • ignóbil
  • sibilino
  • uxoricídio
  • apoplexia
  • Poderia ser sob a forma de carta, poema, anúncio, etc.

As professoras produziram o seguinte ttexto:

Muxuango meu amor

vem e fica

perto de mim

Pois a minha

hermeneuta

cada vez

que te encontra

fica falácia

Esta minha paixão

defenestração

Deixa-me ignóbil

Pois sem teu

perfunctório

fico vituperado

Mostrando o sibilino

que vejo em teus

olhos

Quem és tu?

Um uxoricídio

ou

apoplexia?! (Produção das professoras cursistas )

6º Encontro dia 20/07/09

Neste encontro foi solicitado às professoras cursistas que elaborassem um plano de aula a partir do filme Narradores de Javé.

Plano de Aula

Filme Narradores de Javé

Tema da aula: Pesquisa e registro da influência da cultura alemã, italiana e polonesa em noso município.
Objetivo geral: Pesquisar e registrar a influência da cultura (italiana - 7ª série); (alemã - 1º ano Ensino Médio); (polonesa - 8ª série); em nosso município.

Objetivos específicos:
  • Pesquisar a influência da cultura alemã, italiana e polonesa
  • Registrar as informações obtidas
  • Realizar entrevistas
  • Trabalhar os gêneros textuais
  • Produzir textos com as informações obtidas

Série: 7ª série, 8ª série e 1º ano do Ensino Médio.

Carga Horária: quatro semanas.

Metodologia:

  • Assistir ao filme Narradores de Javé
  • Trabalhar os gêneros textuais
  • Montar painéis com fotos, receitas, etc.
  • Apresentar uma dança típica
  • Entregar um relatório com todos os dados obtidos

Recursos:

  • TV, DVD, Rádio
  • MUC ( mateial de uso comum)
  • Jornal
  • Fotos
  • Figurino
  • Máquina fotográfica
  • Data Show

Após a elaboração do plano de aula, foi passado os slides sobre Letramento. Em um primeiro momento as professoras ficaram indignadas com o que estava representado nos slides como exemplo: "De que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um livro ou uma revista." Ou então "Eles aprendem o código, a mecânica e depois não saberão usar." (Magda Soares). As cursistas acham que se pensarem desta forma não estarão ajudando seus alunos, pois é na escola que os alunos tem um contato maior com os livros e é lá que aprendem a desenvolver a escrita. E a partir disto se tornam cidadãos capazes para buscar um maior conhecimento. Por outro lado, concordaram com o que está escrito nos slides de que "Não é possível ensinar a ler e a escrever , ou qualquer coisa em educação, sem um método." Elas acham muito importante partir de um método, em que tenham segurança para ensinar. Assim a criança consegue aprender melhor.

5º ENCONTRO OCORRIDO NO DIA 14/07/09



NÃO QUERO QUEIJO NEM FACA EU QUERO É FOME

Neste encontro tivemos a oportunidade de assistir ao filme Narrradores de Javé., com o intuito de introduzir ao assunto LETRAMENTO. Primeiramente foi passado o filme, no qual as professoreas cursistas adoraram e ficaram bem empolgadas em repassar aos seus alunos. Após o filme, foram discutidas algumas questões como:
  • O que você entende pelo significado da palavra letramento?
  • Como você acha que leitura, escrita e letramento se relacionam?
  • Como alfabetizar letrando?

As professoras chegaram à conclusão de que toda pessoa carrega consigo um grau de conhecimento, de cultura, independente de estar alfabetizada. Partindo deste princípio, elas destacaram a importância da leitura e da escrita na vida das pessoas. De que adianta estar alfabetizado e não ter discernimento para compreender aquilo que lê? Alfabetização e letramento são dois aspectos que devem estar sempre caminhando juntos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Atividade desenvolvida a partir do Tango, com a professora Elenara





A partir da atividade Tango desenvolvida com as professoras cursistas, a professora Elenara aplicou com seus alunos de 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual comendador Eduardo Secco esta proposta:
Fiz uma seleção de textos narrativos, descritivos, dissertativos, injuntivos e preditivos. Foi dada uma breve teoria aos alunos. Os exemplos de texto serviram para os alunos identificarem cada tipo textual. Houve apresentação em slides para a explicação dos tipos textuais. A dificuldade maior foi eles entenderem as diferenças entre os textos, principalemte o preditivo e o injuntivo, e, também as sequências descritivas e narrativas dentro de um mesmo texto. Além disso, os alunos tiveram dificuldades em identificar as sequências textuais do mesmo texto e realizar a produção textual conforme o solicitado. A solução foi retomar novamente o conteúdo e trazer outros exemplos. Um resultado positivo foi no final em que eles produziram textos bastante criativos. Alguns se destacaram na produção e apresentação dos trabalhos já concluídos. Avalio de forma positiva este aprendizado em conjunto com os alunos.

Alguns dos trabalhos feitos pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Eduardo Secco com a professora Elenara:
















































































































Plano de aula

Após os relatos da oficina do TP3, as professoras desenvolveram em conjunto um plano de aula a partir do poema Bom dia:

Bom dia

Madrugou, madrugou
A mancha branca do sol
Acordou o dia
E o dia já levantou
Acorda meu amor
A usina já tocou
Acorda, é hora
De trabalhar meu amor
Acorda é hora
O dia veio roubar
Teu sono cansado
É hora de trabalhar
O dia te exige
O suor e o braço
Pra usina do dono
Do teu cansaço
Acorda meu amor
É hora de trabalhar
O dia já raiou
É hora de trabalhar
Madrugou, madrugou
A mancha branca do sol
Acordou o dia
E o dia já levantou
Ele sai, ele vai
A usina já tocou
Bom dia, bom dia
Até logo, meu amor.
(do disco Gil&Milton, Warner Music Brasil)

Interpretação
1. Quantas estrofes têm o poema?
R: 7 estrofes.
2. Quantos versos apresenta o poema?
R: 28 versos.
3. O poema possui rimas?
R: Sim.
4. O que o título do poema sugere?
R: O começo de um novo dia.
5. De que assunto trata o poema?
R: Do trabalho do dia que está começando.
6. Que verbo é usado para descrever o dia que já está começando?
R: Levantou.
7. Qual é o verbo utilizado para despertar o trabalhador e quem faz isto?
R: Acorda, o narrador do poema.
8. Qual é o local de trabalho da personagem?
R: Usina.
9. como o homem se sent após um dia de trabalho? Justifique com um verso do poema.
R: Cansado
O dia te exige
O suor e o braço
Pra usina do dono
Do teu cansaço.

Após a interpretação do poema Bom dia, fazer a análise da letra Música de Trabalho - Legião Urbana

Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade
Tem gente que não tem nada
E outros que tem mais do que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar
Mas quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar
Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece
Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado a miséria.

Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços
Quem sabe esqucer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esqucer um pouco
De tudo que não sabemos.

Comparação dos textos

1. Esteticamente os dois textos têm a mesma estrutura?
R: Sim.
2. Qual é o assunto da música?
R: Sobre trabalho e a injustiça do mundo.
3. Pode-se dizer que a rotina das personagens é a mesma nos dois textos?
R: Sim, pois os dois trabalham e chegam cansados em casa.
4. A personagem, na letra da música, parece estar contente com seu trabalho? Justifique.
R: Não, pois diz que recebe um salário miserável, mas mesmo assim, se contenta porque tem gente que não tem nada.
5. Você gosta de seu trabalho? Por quê?
R: Sim, porque o meu trabalho é ajudar meus pais e estudar.Essas tarefas são muito boas.

Proposta de produção textual:
Como os dois txtos que falam sobre o tema trabalho, produza um texto em prosa ou verso que fale sobre a rotina de um trablhador.

Dia - a -dia

Acorda bem cedinho
com um despertador
arruma sua marmita
preparada com amor.

Pra chegar até o trabalho
tem de pegar lotação
quase morre esmagado
naquela multidão.

Pelas ruas da cidade
ricos ele pode observar.
Caminhando de um lado a outro
sem para os pobres nem olhar.

Quando chega no serviço
logo pega no batente.
E na hora do almoço
ele fica bem contente.

O trabalho é pesado,
por isso quando terminar
o que ele mais quer
é ir pra casa descansar.

Por ter esse trabalho,
ele dá graças a Deus.
Pois quão bom é ter um salário
e sustentar os seus.

(As respostas e o texto foram produzidos pela aluna Sanandra Rebelo da 7ª série da Escola Ruy Ramos, com a professora Fernanda)

Texto produzido pela aluna Derli - 5ª série EJA - Escola Ruy Ramos com a professora Rosiani)

Mais um dia que passa

Quando acordo e vejo
a luz do dia raiar
penso logo no que fazer
tanta roupa para lavar.

Vejo o sol nascendo
por trás das montanhas
os pássaros cantando
e o cãozinho com suas manhas.

O sol traz calor e luz.
O dia lento vai passando
Estou ficando cansada
e o trabalho vai andando.

Tá na hora do almoço.
Toda família reunida.
Logo a tarde chega
O sol atrás do morro sumindo.

Mais um dia de cansaço
logo a noite vai chegar
as pessoas se dirigindo para casa para descnsar.

Mais um dia passou.
E o tempo vai correndo.
A noite chegou calma
e a população sobrevivendo.

Nas casas apertadas
os salários pequeninos
nais e filhos muitas vezes
Não entoam o mesmo hino.

Muitas vezes não aceito
como as coisas acontecem,
mas precisamos aceitar
o sofrimento sempre nos enobrece.

Quando penso em descansar
o fim do dia chegando
outra vez penso nos braços
do meu amado me esperando.

Passa o tempo, as horas
muitas vezes esquecemos de sorrir
mas o pouco que temos
com Deus no coração vai florir.

Eu só penso em descansar
eu sei o que acontece
se não seguir as ordens
quando não se obedece.

Mas a vida é boa.
Não nos limitemos a miséria
quem esquece um pouco
dos limites da vida séria.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Atividades desenvolvidas pelas cursistas - continuação



A professora Graziela desenvolveu várias atividades do TP3 até chegar ao Avançando na prática das unidades 9 e 10. Primeiramente ela e seus alunos fizeram uma análise das gravuras existentes no início do TP3, páginas 15 e 16, que relatam diversas formas de representação de trabalho. A partir da atividade 2 desenvolvida com os seus alunos, a professora Graziela faz o seguinte relato:

Planejei realizar as atividades em grupo, com os alunos fazendo as tarefas juntos e opinando sobre o assunto. Em alguns exercícios os alunos tiveram dificuldades em realizar a interpretação, porém, depois de realizar a leitura diversas vezes e explicando a eles o objetivo do tema proposto , consegui fazer com que houvesse maior integração entre a turma. Avalio satisfatoriamente o decorrer destas atividades, pois consegui realizar as atividades e obter bons resultados.

Após a discussão e aplicação de algumas atividades do TP3, a professora Graziela desenvolveu com seus alunos o Avançando na prática da unidade 9, páginas 41 e 42:


1. Leia abaixo uma terceira versão da fábula A CIGARRA E A FORMIGA com
seus alunos.
2. Proponha exercícios de interpretação do texto e reflexão sobre os conceitos
de trabalho da cigarra e da formiga.
3. Destaque a forma poética, com rima, métrica e ênfase no plano sonoro para
comparar com os textos de Monteiro Lobato, que estão em prosa. Focalize, principalmente,
a semelhança no tema e a diferença na composição lingüística. Assim os
alunos começam a ficar atentos para dois dos critérios em que se baseia a classificação
de gêneros textuais.
4. Proponha que os alunos escrevam uma ou duas frases sobre a “moral da
história” que cada uma das versões admite.
5. Explicite, no quadro negro, as características que fazem desses textos uma
fábula: personagens, temas, intenções do autor, conclusões do leitor.
6. Se seus alunos já podem interpretar textos mais densos, ou se você preferir
trabalhar com outros gêneros, você poderá escolher um dos outros gêneros que foram
objeto de nossas reflexões nesta unidade. O importante é que você ofereça aos alunos
dois ou mais textos para que as características de um determinado gênero sejam
detectadas a partir da comparação entre textos.


A cigarra e a formiga


La Fontaine


A cigarra, sem pensar
em guardar
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado
até o bom tempo voltar.
- Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
- Que fizeste até outro dia?
perguntou à imprevidente.
- Eu cantava, sim Senhora,
noite e dia, sem tristeza.
- Tu cantavas? Que beleza?
Muito bem: pois dança, agora..

Questões de interpretação sobre os textos
1. Na fábula, com que objetivo a formiga guardava alimento

Resposta: Sempre poupar para termos alimentos na velhice.

2. Qual a lição ensinada pela formiga?

Resposta: Não levar a vida sem fazer nada; trabalhar para ter um bom futuro.

(Alunos Daiane, Lucas, Lendro e Denise - 8ª série Escola Municipal Ruy Ramos -EJA)

Relatório da professora Graziela sobre esta atividade:



Planejei em realizar em grupo esta atividade, com leitura silenciosa e oral e os alunos fazendo as tarefas juntos, opinando oralmente sobre o assunto. Em alguns exercícios os alunos tiveram dificuldades de interpretação. Tentei sanar estas dificuldades fazendo os alunos lerem várias vezes, explicando o tempo todo o objetivo do tema proposto. Um resultado positivo foi a grande intergração que a turma teve ao realizar a tarefa. A avaliação foi satisfatória, apesar de sempre retomar o conteúdo, consegui realizar as atividades e obter bons resultados.

Planos e relatos feitos pela professora Elenara:



Atividade: O Conhecimento intuitivo dos gêneros. Análise das figuras da página 20, TP3:
Texto 2
Espaguete com Brócolis e Tomate seco
• 400 g de espaguete
• 1 xícara (chá) de
brócolis cozidos
• 1 tomate seco
em tirinhas
• 2 colheres (sopa)
de azeite
• 1 dente de alho
picado
• sal e pimenta-do-reino
a gosto
Cozinhe o macarrão em água quente abundante com sal. Escorra e reserve. Em uma
frigideira grande, aqueça o azeite e refogue o alho até dourar. Junte o brócolis e o tomate
e tempere com o sal e a pimenta-do-reino. Ponha o macarrão, mexa e sirva em seguida.

Texto 3
Você não quer contar esta história para seus filhos, quer?
Ajude a gente a combater o
desmatamento da Amazônia. Fique
sócio do Greenpeace hoje.
Acesse o nosso site
www.greenpeace.org.br
ou ligue 0300 7892510







1.O que é o texto 2? Por quê?

Respostas dos alunos:


  1. Uma receita porque ensina como fazer uma comida. (aluno Lario Guilherme da silva 5ª série - Escola Estadual de Ensino Médio comendador Eduardo Secco)

  2. É uma receita culinária porque está escrito os ingredientes e o modo de preparar. ( aluno Claiton Lopes Perira - 5ª série - Escola Estadual de Ensino Médio Comendador Eduardo Secco).


  3. É uma receita culinária. Porque há ingredientes e modo de preparo. (Aluna Jordana da 5ª série da Escola Estadual Comendador Eduardo Secco).

2. O que é o texto 3? Por quê?



Respostas dos alunos:


  1. Uma história do futuro, onde as árvores não têm folhas nem galhos porque nós estamos destruindo o que Deus nos deu e isso que nós estamos destruindo. Talvez isso fique para nossos filhos se existir alguma árvore no planeta terra... (Lario 5ª série - Escola Eduardo Secco).


  2. É uma imagem que retrata um desmatamento. (Claiton - 5ª série - Escola Eduardo Secco)




  3. É uma imagem que conta uma história, porém na história há árvores grandes e na imagem estão desmatadas. ( Jordana - 5ª série - Escola Eduardo Secco)

3. Com base no conhecimento de vocês, escrevam um texto que tenham as características de uma recita culinária.

Respostas dos alunos:



1. Aluno Lario

Chocolate quente

Ingredientes:



1 litro de leite

500g de chocolate em pó

1 pitada de canela

3 coheres de açúcar

Modo de preparo:

Adicione o conteúdo em uma panela, depois mexa até o chocolate ficar bem grosso. Coloque em vasilhas de 200g. Rendimento: 6 porções.

2. Aluno Claiton

Sorvete de coco com creme

Ingedientes:

Um pacote de sorvete de coco

Um pacote de sorvete de creme

Uma xícara de çeite

Modo de preparo:

Bata o sorvete de coco em uma batedeira por 4 minutos e faça igualemnte com o sorvete de creme. Depois dos 4 minutos na batedeira, coloque em um pote e leve ao congelador.

3. Aluna Jordana

Arroz com galinha { Rende 6 porções} Bom apetite

- 2 xícaras de arroz

- 3 kg de galinha

- 3 colheres de extrato de tomate

- 2 pitadas de sal

- 1 xícara de temperinho verde

Modo de preparo:

Coloque água quente na panela já com o arroz e a galinha. Misture lentamente, em fogo baixo e coloque o sal. Em seguida acrescente o tempero e o exrato de tomate. Deixe no fogo até ficar pronto.



4. Observando a imagem no texto 3, reconte a história de Chapeuzinho Vermelho.



Respostas dos alunos



1. Aluno Lario



Chapeuzinho Vermelho ( nova versão)



Era um dia frio como todos os outros e Chapeuzinho Vermelho voltou de viagem da fazenda de sua avó. Porém a estrada é longa e Chapeuzinho Vermelho chegou cansada em sua casa. Logo anoiteceu e Chapeuzinho Vermelho foi dormir.

Passou uma ano e Chapeuzinho Vermelho foi visitar sua avó. Só que dessa vez ela não foi de carruage, foi de carro com motor que tinha chegado na comunidade de Chapeuzinho Vermelho. Lá na fazenda de sua avó, chapeuzinho Vermelho se divertiu muito.

Depois de 53 anos, quando Chapeuzinho Vermelho foi numa cidade perto dali, de carro a jato, já não existia mais nenhuma árvore, só existiam os troncos.

Na volta seu carro a jato estragou e chapeuzinho Bermelho veio a pé e ficou observando quando antes as árvores tinham folhas e galhos.

Mas que sorte! Chapeuzinho Vermelho tinha sonhado, então ela ficou feliz porque isso não foi realidade!

Imagine se isso acontecer com a gente, o que vai ser de nós?



2. Aluno Claiton



A Chapeuzinho Vermelho

Era um dia ensolarado com muitas borboletas voando, passarinhos cantando e estava lá a Chapeuzinho Vermelho indo para a escola.

Passou na floresta, as árvores estavam cortadas ficaram só os tocos e ela deu um grito e disse:

- AAAHHH!!! Eu não vou poder me esconder do Lobo Mau.

Ela saiu correndo e a sorte dela é que a escola era bem perto de onde ela estava.

Chegando na escola, ela foi direto para a sala da diretora e contou o acontecido, depois foi assistir aula dePortuguês.

Chapeuzinho Vermelho estava muito preocupada com a volta para casa.

Terminou a aula e ela ia pegar outro caminho que era mais longo. Ela passou por muitos bairros e achou que tinha se perdido, mas quando foi olhar para trás, viu sua mãe que estava encostando o carro e ela foi para casa.



3. Aluna Jordana



Chapeuzinho Vermelho



Era uma vez uma casinha no meio da floresta, lá morava Chapeuzinho Vermelho e sua família.

Naquele dia a mãe de Chapeuzinho estava doente e não podia se mexer. Chapeuzinho Vermelho correu para o quarto da mãe e disse:

- Estamos sem sal, preciso ir à casa da vovó buscar o sal!

A mãe disse:

- Vá logo!

Chapeuzinho Vermelho foi na casa da vovó, mas não havia mais árvores, apenas a floresta desmatada.

Correu à casa da vovó e pediu o sal prometido e perguntou:

- Vovó viu ali fora, não tem nenhuma árvore?

Sua avó disse:

- Não é que o Lobo estava com uma gripe que ficou tão bravo e saiu cortando todas as árvores.

Chapeuzinho disse:

- Espero que estas árvores cresçam!

Vovó disse:

- Deus te ouça! Diga a sua mãe que melhore!

- Tchau Vovó - disse Chapeuzinho.

Chegou em casa e contou a sua mãe o acontecido.

Dias depois a mãe de Chapeuzinho melhorou e as duas viveram felizes até o dia que o Lobo aparece de novo!!

Relatório da professora Elenara sobre estas atividades:



Primeiramente foi feita a escolha das figuras que os alunos iriam analisar e uma pequena reformulação das questões. Também foi feita a escolha da imagem, a qual remetia ao conto infantil "Chapeuzinho Vermelho" os alunos iriam observar para produzir um texto, relacionando o texto original com a versão produzida por eles. Em relação ao planejamento das atividades não verificou-se nehuma dificuldade. No início os alunos se mostraram pouco receptivos, não compreendendo a atividade proposta, mas após as explicações, os mesmos a desenvolveram sem dificudades. Os resulatdos foram positivos, pois foi interessante a maneira como cada um dos alunos interpretou as figuras, relacionando-as ao cotidiano deles. Na produção de texto realizaram a atividade, percebendo a intertextualidade com o imaginário e o real.Os objetivos foram alcançados positivamente, houve um aprendizado em conjunto com os alunos. Essa prática foi discutida com as outras professors cursistas e é muito positivo realizar essa troca de informações, contribui com a nossa prática escolar, e os resultados sempre se tornam importantes e positivos.





Outras atividades desenvolvidas pela professora Elenara:



Atividade 1 - Descobrindo os caminhos da poesia - 5ª série
AAA 3 - Gêneros e tipos textuais




Texto 2
Anúncio de Zoornal I
Troca-se galho d’árvore
novo em folha, vista pra mata
por um cacho de banana
da terra, nanica ou prata.
CAPARELLI, Sérgio. Come-vento. Porto Alegre: L&PM, 1988. p. 11.




1) Onde, em geral, aparece este gênero de texto?
2)Qual é o objetivo desse gênero?

3) Quem é o autor da proposta do texto 2? Este autor nos põe no campo da realidade ou
da fantasia?
4) Que expressões neste texto são típicas do classificado? Como o anunciante mostra o
objeto que ele quer vender?
5) Que outros elementos chamam a atenção no texto?
6) Esses elementos são típicos de que texto?
7) Observem o título do texto: a palavra Zoornal existe? Como é formada? Ela ajuda ou
não a criar uma graça?

Criando classificados
Vamos ler um texto e depois da leitura, em grupos, respondam as perguntas feitas em
torno dele.




Atenção! Compro gavetas,
compro armários,
cômodas e baús.
Preciso guardar minha infância,
os jogos de amarelinha,
os segredos que me contaram
lá no fundo do quintal.
Preciso guardar minhas lembranças,
as viagens que não fiz,
ciranda cirandinha
e o gosto de aventura
que havia nas manhãs.
Preciso guardar meus talismãs
o anel que tu me deste,
o amor que tu me tinhas
e as histórias que eu vivi.



MURRAY, Roseana. Classificados poéticos.
Belo Horizonte: Miguilim, 1987. p. 6.




Atividade 1
1) Observem os três primeiros versos do texto. Vocês acham que este texto é um anúncio comercial? Por quÊ?
2) Considerando apenas o texto, a partir de que momento dele vocês tiveram certeza de
não se tratava de um classificado comercial? Jusitifique.
3) Por que a poeta (ou quem fala) sente necessidade das gavetas, baús, etc.? O que ela
estaria perdendo?
4) A poeta faz alusão a vários textos e brincadeiras da infância. Vocês são capazes de
cantar e dizer como eram as brincadeiras?




Primeiramente foram feitas as questões interpretativas e após uma produção textual a partir da proposta abaixo:




1) Imaginem que vocês precisem vender, ou dispor de alguma coisa: um piano, uma
bicicleta, um carrinho de rolimã, um cachorro, por exemplo. Pode ser vendido, trocado,
ou doado.
2) Lembrem as características (verdadeiras, se não, é propaganda enganosa...) do “objeto”.
Vejam em que ordem devem aparecer tais características.
3) Façam a primeira versão do anúncio.



4) Reescrevam o anúncio, se necessário.





Aluna Fabiani Wandam - Escola Estadual comendador Eduardo Secco - 5ª série



Compre



Compre feijão,

Compre arroz,

Pague um

Leve dois.

A promoção é boa,

Muito boa,

Sobra mais da aposentadoria

De vocês coroas.

Compre bastante,

Agora novidades

Vendemos também

Novas estantes.

Fiz minha parte

Faça a sua

Não vou sair

Vender na rua.



Aluno Lario - 5ª série Escola Eduardo Secco



Vende-se alegria



Vendo alegria o bastante

para quem gosta das coisas abundantes

tenho muita alegria de sobra

já vem tudo pronto nem precisa fazer a obra.

Valor: 3 porções de bondade

Ou troco por dois quilos de sabedoria



Aluno Claiton Lopes Pereira -5ª série Escola Eduardo Secco



Quero vender o meu cavalo

Comprei da fazenda de seu João

Com ele eu estava andando

E tropeçou e eu cai no chão.

Ele gosta muito de correr

Vendo ele por um milhão

Abaixo o preço para quinhentos mil

A quem montar sem cair no chão.

Na verdade eu estava brincando

Ele não vale tanto assim

O preço dele é quinhentos reais

Este anúncio chegou ao fim!




Planos e relatos feitos pelas professoras Fernanda e Santa Helenita:

Criando Classificados
Atenção! Compro gavetas,
compro armários,
cômodas e baús.
Preciso guardar minha infância,
os jogos de amarelinha,
os segredos que me contaram
lá no fundo do quintal.
Preciso guardar minhas lembranças,
as viagens que não fiz,
ciranda cirandinha
e o gosto de aventura
que havia nas manhãs.
Preciso guardar meus talismãs
o anel que tu me deste,
o amor que tu me tinhas
e as histórias que eu vivi.
MURRAY, Roseana. Classificados poéticos.
Belo Horizonte: Miguilim, 1987. p. 6.

Perguntas:
1- Consideramos apenas o texto, a partir de que momento dele vocêws tiveram certeza de que não se tratava de um classificado comercial? Justifique.
Resposta: Quando começou a falar da sua infância e das lembranças que os brinquedos marcaram na sua vida.
2 - Por que a poeta (ou quem fala) sente necesidade das gavetas, baús, etc? O que ela estaria perdendo?
Resposta: Guardar os brinquedos dela de quando era pequena, guardar suas lembrqnças.
3 - A poeta faz alusão a vários textos e brincadeiras da inf^ncia. Vocês são capazes de cantar e dizer como eram as brincadeiras?
Resposta: Passa anel, ciranda-cirandinha, subir na árvore, pular amarelinha.

Produção textual:

Vende-se esta bicicleta com pneus novos, amortecedores, 18 marchas, em ótimas condições, por um ótimo preço! Compre já para o seu filho, ele irá amar sua montain bike!
Também fizemos trocas , é só ligar para o número (51) 33267000 e com certeza faremos um bom negócio!
(Aluna Djuliane Ferreira - 5ª série Escola Municipal Ruy Ramos)

Relatório:

As atividades foram desenvolvidas sem maiores dificuldades. Os objetivos foram alcançados e os alunos mostraram-se receptivos em realizar as tarefas. Avaliamos de forma satifatória os resultados.